.jpg?ph=cc5485b3e5)
Falando sobre Deus
Falando sobre Deus
CREDO POPULAR, DESCREDO DIVINO!
É bom falarmos um pouco sobre a fé do povo no povo e a fé do povo em Deus, pois se é que você não sabe, as duas existem e são bem diferentes. Parece ser aceito por muitos que as pessoas sofrem fatalidades, têm sorte ou azar e que devem fazer as coisas às pressas, senão as coisas não acontecem. A fatalidade (coincidência deplorável, acaso infeliz, desgraça), até onde entendo elimina a existência da soberania de Deus, o entendimento de que nada acontece sem sua permissão. Neste caso, as coisas que para uma pessoa podem ser vistas como fatalidade, podem até ser entendidas deste modo para o homem, mas não são para Deus. Ele sabe da existência de tudo e nada acontece ao acaso. Ou seja, na concepção de Deus, não existem fatalidades. Talvez para um cristão, seja melhor entender o valor da diligencia, mordomia de vida e quais as reais conseqüências de suas ações, do que mesmo fica r crendo em “fatalidades”. Outro credo popular é o entendimento que as pessoas dão para a sorte e o azar. A fortuna, dita, ventura, felicidade ou desgraça, a infelicidade persistente. São coisas que acontecem por uma ação do acaso e só dependem do acaso. Eu entendo que mesmo o “acaso” é resultado de uma permissão ou aceitação divina. Desta forma, nada do que acontece com alguém seria somente objeto de uma “ventura” ou “infelicidade”. Más uma coisa que é conseqüência de algo ou mesmo que faz parte de um projeto maior do que o momento. Imaginar que existe sorte é supor que existe a possibilidade de alteração do destino, conforme determinadas condições que geram os eventos (merecimento, por exemplo). Em muitas culturas, se imagina que a sorte possa ser obtida através de artifícios mágicos como ferraduras de cavalo, trevos de quatro folhas, amuletos, etc. Seria isso um credo que alguém que diz confiar em Deus possa ter? Certamente que não, da mesma forma que comentamos acima, ao invés de crer em sorte ou azar, um seguidor de Cristo deve ter fé nos acontecimentos. Ele deveria buscar razões para a existência do que ele quer ou não quer que aconteça em sua vida. A crença em fatalidades e em sorte, na verdade, nada mais são do que dês-compromisso com a fé e a esperança. Uma atitude consciente ou inconsciente de alguém que acredita que a vida é algo que funciona independente de seu querer ou responsabilidade. Como disse: um credo popular pode ser um dês-credo no divino.
Pr Marco Lécio.
Contato
Rua Maestro Agide Azzone, n80, Chácara da Barra - Campinas/SP
(19) 3305-0652
mlecio@h